quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Apresentação Formal

Uma boa noite, eis que o momento em que isso está sendo redigido é uma bela noite chuvosa, e, bom dia a quem estiver lendo isto durante o dia. Uma professora do primário me ensinou que ao escrever uma carta se inicia com um adequado cumprimento, espero estar sendo educado o bastante para não desapontá-la, porque entre tantas educadoras lutadoras em suas profissões, esta é aquela que fez com que eu me apaixonasse pela eterna busca de conhecimento.
            Esta apresentação mais formal vem de alguns e-mails recebidos, e antes que mais deles apareçam, é justo que seja esclarecido um pouco mais sobre esta página e sua criação. Não estarei neste momento identificando de que destinatários partiram as questões.
1.      Quem é você?
            Eu sou você. Explico-me melhor... Ao dizer que “eu sou você” o que pretendo é que entenda que eu sou mais que apenas uma pessoa, eu pretendo em minha vã existência ser um catalisador do que existe em você. Eu sou o cara que sonha em mudar o mundo, eu sou a garota que quer um dia casar e ter um lugar melhor para criar meus filhos, eu sou aquele velhinho desiludido com a política que gostaria de ter o poder de mudar alguma coisa, eu sou você. Eu sou aquele sentimento de mudança que existe em algum lugar do seu interior, que deseja um lugar realmente pacífico, seguro, com uma educação melhor, com pessoas honestas, sem politicagem, e em que se possa realmente acreditar que a felicidade existe. Eu poderia ser um cristão fervoroso que sonha com o paraíso, sim, esta é uma boa analogia, mas diferentemente dele, eu pretendo fazer deste lugar o paraíso, eu não pretendo sonhar com um mundo post mortem em que poderei viver entre as nuvens e os anjos, eu pretendo fazer deste mundo um lugar melhor, e é por isso que eu digo que eu sou você, porque eu quero acreditar que você tem esse sentimento como eu, e que está disposto a fazer algo por ele além de simplesmente ficar esperando a morte chegar sonhando com o paraíso.

2.      Que ideias defende este “terceiro elemento”?
            O Terceiro Elemento surge como um movimento feito de pessoas que acreditam em uma real mudança no cenário de politicagem, desonestidade e males que existem no mundo, e para isso seguimos a ideia contida na Carta do Desenvolvimentismo e suas teses.

3.      Vocês são comunistas?
            Não, Deus me livre! O Desenvolvimentismo é uma ideia baseada em vários estudos que oscilam entre Sócrates e Platão, Getúlio Vargas e Leonel Brizola com nuances de Enéas Carneiro. Exatamente por acreditarmos que o amor pela sua pátria é um fator importante na motivação de mudanças não é plausível que sejamos comunistas porque eles destacam de modo aberto e periculoso que desejam o fim do Estado e um mundo desprovido de várias coisas vitais à motivação do ser humano. Pessoalmente, como cidadão brasileiro, não consigo acreditar que uma ideologia que vai violentamente contra o estado democrático de direito e a pátria, sendo um crime de acordo com a Constituição Brasileira, ainda esteja na ativa. E aproveitando a deixa, gostaria ainda de esclarecer que não confabulamos com a direita e seus direitosos que querem privatizar até as ceroulas da primeira dama, isso é inaceitável, deixar as riquezas da nação nas mãos de grandes conglomerados e multinacionais é ultrajante, é o mesmo que dar tchauzinho à riqueza da nação enquanto ela vai com passagem só de ida para os países “ricos”, assim como na época em que o Brasil era uma colônia o ouro ia dentro de santos de madeira para fora do país, absolutamente desleal e reprovável.

4.      Porque “atacaram” a UCS?
            Primeiramente aquilo não foi um ataque, porque nenhuma pessoa se feriu ou foi envenenada e o patrimônio da Universidade está intacto, o Ato I foi uma manifestação política de “início de trabalhos”, e se existe minimamente a possibilidade de chamar essa manifestação ideológica de “ataque” eu diria que isso é o que eu chamo de “terrorismo branco”, ou seja, uma bandeira de pacifismo, de legalidade, o chamar a atenção do público de forma irreverente, mas não tolhendo de ninguém o direito de retirar-se do local, não sendo como manifestantes, ou melhor, “militantes” partidários chatos e sem noção que além de não conseguirem convencer nem mesmo o meu cachorro (se eu tivesse um) ainda por cima fazem as pessoas de bem da sociedade perderem tempo com ideologias falidas e decadentes, politicagem e desonestidade fazendo-as acreditar que de fato ainda participam nessa palhaçada que chamam de “democracia” atualmente.

5.      Como faço para falar com vocês?
            Se você conseguiu enviar essa pergunta você já sabe como...
            Mas aos que ainda não conseguiram fazer um contato deixo mais destacado: trzecimelementem@gmail.com Este é nosso e-mail a quem tiver sugestões ou quiser ter alguma conversa mais detalhada acerca de algum assunto. A quem tiver interesse pode nos seguir no Twitter: @trzecimelement e também às notícias e artigos desta página, em que o botão “seguir” está à direita da página.
            Se você deseja participar nesse movimento de mudança envie um e-mail para nós e poderemos conversar mais, esclarecer coisas e possivelmente seguiremos esse caminho de iluminação intelectual juntos. Se você quer uma revolução de verdade, eu acredito que sei como fazê-la!

            Creio que seja bom esclarecer ainda mais um ponto que não foi questionado. Eu sou um cidadão normal, mas eu não pretendo aparecer com uma foto brilhante e cheia de letras douradas como pretendente a governante de uma nação ou presidente de um partido político, estou aqui apenas como um orientador e justamente por crer que o governante de uma nação paradisíaca como a que sonhamos deve ser uma pessoa nobre em suas virtudes não me candidato a tal porque mesmo não sendo a pior pessoa do mundo, não tenho um ego tão doentio para crer que poderia ser eu esta pessoa. Muito provavelmente este governante justo que esperamos possa ser o idealizador da doutrina desenvolvimentista, mas o futuro ninguém sabe. Justamente por este fato é que as pessoas que desejem participar deste movimento devem entender que eu não aparecerei desfilando por aí e dizendo que criei esta página ou juntei pessoas em uma agremiação como fundador.
            Todas as ações que sejam necessárias à causa serão informadas a quem tiver possibilidade e vontade de ajudar por pessoas esclarecidas e de minha confiança, ou mesmo pela minha pessoa, através de um e-mail elucidativo. E mais uma coisa, mesmo que perguntem a outros membros do Terceiro Elemento que eu disser que são de minha confiança, não quer dizer que por serem de minha confiança eles me conhecem, como também não quer dizer o contrário, portanto, não os importunem com questionamentos inúteis sobre esse assunto.

            E depois desta exaustiva explicação, a frase de motivação do dia:

            “Não é o número que luta, mas o esforço; nem vencem os muitos, mas os denodados.”

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

~ Ato I ~


         Esse é um espaço para uma verdadeira Revolução. Não estamos falando de vandalizar, destruir, machucar pessoas ou de outras atrocidades ilegais e ridículas para humanos de bom senso como se espera que sejam as pessoas. Estamos falando de impacto psicológico, de chamar as pessoas à luz de verdades que elas nunca observaram, por desinteresse, falta de tempo ou mesmo comodismo. Estamos falando de uma Revolução da Razão, de uma equação que nos mostra o que é ou não apropriado de modo lógico, e pode-se ver claramente que na atualidade em diversas coisas acontecem coisas inapropriadas, que não são normais, mas que já são tão frequentes que as vemos como se fossem normais, mas elas não são.
         Quando se busca por atenção, por pessoas que realmente acreditem que podem fazer da sociedade um lugar melhor, se faz uma publicação, que normalmente é ignorada, ou uma baderna denominada pela esquerda normalmente como “Ato” ou “Protesto”, que não passa de mais um motivo para colocar várias pessoas que não sabem de que exatamente se trata aquilo juntas fazendo uma perturbação que não faz sentido, e que pior que isso, não faz realmente diferença para o pensamento de ninguém, porque é algo comum, de que as pessoas fogem por ser ultrajante, ou tedioso, ou pelo verdadeiro motivo, aquilo não tem significado.
         O que tenho a dizer nesse momento é: Feliz dia Semana Farroupilha, lembre-se de onde você vem, lembre-se da força que teve o povo Gaúcho há 175 anos... E não digo isso porque a ideia disso tudo seja apenas mais uma loucura de um apaixonado pelo nosso estado, embora amar o seu chão seja algo louvável, digo isso porque todos precisamos reunir um pouco de boa vontade e fazer algo por nós mesmos, pelas pessoas quem importam para nós, pelas pessoas que ainda vão se tornar importantes, porque se pode sim ter uma sociedade melhor, mas ninguém vai fazer nada se todos ficarem se olhando e esperando outra pessoa tomar a iniciativa.
         Trouxemos esse tipo de manifestação pacífica e que não obriga pessoas a estarem em determinado lugar diante de um carro de som escandaloso, ou se pilcharem somente em uma rara ocasião do ano, como se fossem gaúchas somente nesse dia, ou mesmo terem que assumir imediatamente uma posição ideológica diante de um insistente e chato “militante” político, seja de que lado for, para o encerramento incomum da Semana Farroupilha, esperando que a partir disso e de um tanto mais de ideias que isso pode suscitar, que seja então feita uma reflexão pelas pessoas, que possa-se parar por um momento e lembrar-se de coisas que são importantes para nós todos.
         O título deste pequeno texto é Ato I, porque me recordo de estar relendo Hamlet (de Shakespeare, e recomendo) nesta tarde, com um bom café ao lado na mesa, e teatro é algo expressivo e deveras enaltecedor.
         Deve-se fazer uma explicação mais clara antes de tudo, certamente. E acerca deste ato pacífico e diferenciado que ocorreu na Universidade de Caxias do Sul, ocorreu uma demonstração de que os objetivos que guiam o pensamento desse movimento, desse sentimento de mudança, pode-se dizer que isso foi apenas um simbólico ato de início dos trabalhos (e mesmo que a piada não seja lá de humor muito apropriado para o momento, isso me recorda os 12 trabalhos de Hércules). Essa foi uma atitude planejada de modo a não causar dano a nenhuma pessoa, nenhum patrimônio, e tão somente lembrar as pessoas de que quando temos determinação, qualquer coisa pode ser feita.
         Quando foi pensado este dia, levou-se em conta que as pessoas não são obrigadas a participar de protestos, e por isso nenhuma foi chamada a isso, e por isso todas que quisessem poderiam evadir-se dos locais onde apareceu este ar com a brancura da pureza e do pacifismo. Levou-se em conta que não se pode ferir as pessoas quando elas não concordam com algo, porque neste país somos agraciados com vários direitos fundamentais protetivos, e por isso optou-se por algo que seria visto, lembrado, e não tocaria de modo algum na integridade física de nenhuma dessas pessoas próximas. Pensou-se que estamos em um local público então não se poderia de forma alguma depredar ou dilapidar o patrimônio que pertence à Fundação, ou melhor, aos acadêmicos, que se utilizam de tudo quanto ali está para seu enriquecimento intelectual, assim espera-se, pelo menos, porque também é direito de todos protegido por lei a educação e locais para se exercer o academicismo.
         Foi trazida essa ideia incomum à prática para que as pessoas tomem alguns pensamentos em consideração. Entre esses pensamentos, destaco um primeiramente: o que diabos tu fazes de útil pelo seu país? Ou melhor, o que tu fazes por ti mesmo para se tornar uma pessoa melhor ao mundo? Sim, isso é relevante, porque ser um profissional que simplesmente quer ter uma vida boa, mas não se importa com o mundo em que colocará sua família, ser apenas mais um, mesmo com formação superior, que vê o mundo com o mesmo senso comum e nada analítico, político ou filosófico, talvez com a mente mais fechada e obtusa que a de uma pessoa menos instruída, em questão meramente documental, é claro, ser uma pessoa assim, com a chance que se tem dentro da universidade de se tornar uma pessoa realmente preparada para entender o mundo, isso não ajuda em nada. Antes de querer mudar o mundo devemos querer nos mudar, e quando percebemos que estamos entendendo um pouco mais do mundo, e a cada dia nos tornamos melhores que antes, nesse momento podemos dizer que mudamos um pouco o mundo, porque existe nele uma pessoa melhor. E meu pedido nesse momento é talvez o mesmo de Giuseppe Garibaldi no discurso ao exército dos Vosgos (18.01.1871, e dessa data eu tenho certeza): “... confio em vosso valor para levar a cabo nossa missão humanitária.”
         Isso foi um fruto da determinação de pessoas que tem um pensamento voltado a mudar, que não ficam observando ao redor esperando que outrem tome a iniciativa, mas sim pessoas que realmente querem fazer algo, e nessa república tirânica nada podem dizer sem ter um cargo visado, muito dinheiro ou um partido político. E isso me lembra de mais uma coisa, de um general árabe, que se chamava Tarik-Ibn-Ziad (se não me falha a memória ele é de 771 d.C.), e esse cara disse: “Não é o número o que luta, mas o esforço...”
         Isso não é revolução de blog, isso é revolução de verdade, isso é uma busca constante de aprimoramento, de entendimento da sociedade, de divulgação de uma ideia, mas não só a ideia, a vontade de agir, e a ação em si. Esse é o chamado para que as pessoas acordem, não é um movimento social, porque normalmente eles são desculpa para baderna, não é um movimento político, porque como todo bom brasileiro, aqui também se detesta política, não política no sentido de conseguir fazer algo, mas essa politicagem de que o país anda cheio.
         Estamos na República da Tirania, de acordo com a classificação de Platão em sua análise na obra “A República”, se disserem agora que uma ideologia não pode ser expressa de modo pacífico, e quem o disser realmente não preza pela democracia, em que basicamente deve-se ouvir, bem como se tem o direito de ser ouvido. E espero pelos que venham contestar as ideias aqui demonstradas, com argumentos válidos, mas quem apenas aparecer para apresentar-se contra a manifestação da ideia está escrevendo na própria testa que é um partidário do totalitarismo.
         Digam que isso é loucura, e eu direi que não, porque ainda estamos à solta. Digam que isso é algo de pessoas que não tem muita capacidade intelectual, e direi que é verdade, mesmo meu cachorro (se eu tivesse um) poderia ter pensado nisso. Digam que isso é coisa de vândalos, e direi que nada foi danificado, então a colocação é inverídica. Digam que isso é coisa de crianças do secundário, e direi que mesmo eles têm mais capacidade que muitos adultos que andam por aí. Digam que isso foi um crime, e direi que não foi danificado patrimônio, não foi machucada nem coagida nenhuma pessoa, não foi desrespeitado nenhum tipo de ideia, grupo ou entidade, então nem mesmo na China isso seria proibido.
         Aqui se tem um espaço destinado à plena democracia, que é a ideia legalmente vigente neste país, e todos serão ouvidos, bem como poderão ouvir. Aqui, nenhuma resposta contrária à ideia apresentada será ignorado, e os favoráveis serão analisados do mesmo modo, porque aqui todos são iguais, de verdade. E assim como escrevo o que quero, e posso receber o que não quero, os que escreverem o que quiserem também poderão receber uma resposta que não querem, esta é a premissa da igualdade. Considerando que somos todos civilizados, valeremo-nos neste espaço sempre de discussão meramente acadêmica e analítica sobre quaisquer assuntos, e poderemos versar sobre todos os temas que surgirem de modo socialmente aceito e de acordo com as normas da boa educação.
         Agradeço aos que leram este pequeno ensaio até o momento, e peço desculpas se quaisquer das minhas palavras foram inapropriadas, garantindo que elas foram emitidas de modo imparcial e meramente analítico, não querendo de forma alguma trazer desavença a este espaço.